Blog orientado pelo Núcleo Pedagógico da Diretoria de Ensino de São José dos Campos - PCNP de Filosofia e Sociologia

domingo, 17 de março de 2013

Caos, Arte, Poesia e Filosofia



O caos e a Poesia-David-Herbert Lawrence

"Os homens não deixam de fabricar um guarda-sol que os abriga, por baixo do qual traçam um firmamento e escrevem suas convenções, suas opiniões; mas o poeta, o artista abre uma fenda no guarda-sol, rasga até o firmamento, para fazer passar um pouco do caos livre e tempestuoso e enquadrar, numa luz busca, uma visão que aparece através da fenda. [...] Então, segue a massa dos imitadores, que remendam o guarda-sol, com uma peça que parece vagarosamente com a visão. [...] Será preciso sempre outros artistas para fazer outras fendas, operar as necessárias destruições, talvez cada vez maiores, e restituir assim, a seus predecessores, a incomunicável novidade que não mais se podia ver."



São rostos pálidos, com olhares perdidos que, tal como fantasmas,retornam á noite para casa. É pelo trabalho que o ser humano se confronta com as forças da natureza e, ao mesmo tempo que a modifica, transforma a si mesmo, humaniza-se. (Karl Marx)



O que podemos conhecer? Escher é de estranhamento, mas também de lucidade, porque o artista brinca com nossa percepção. O que nos faz pensar: será que tudo o que vejo é mesmo real? E se tudo for uma ilusão de meus sentidos? Convivemos com pessoas que pensam de modo tão diferente, como se vivessem em outra realidade. O que é real? Qual a garantia de que a realidade não seja um sonho? Certezas arraigadas já se dissolveram com o tempo. E agora, o que seria certo? Quais são as garantias das certezas? Alguém pode dizer que há coisas de que não posso duvidar, porque são evidentes. Mas essa evidência talvez não seja mais do que o hábito, o costume, pois muitas verdades foram incutidas desde a infância.



O que é o tempo? Seria uma realidade externa a nós ou depende apenas de nosso entendimento?



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